Tentei
escrever sobre essa junção de mim e esse tempo que, vez ou outra, caí e me
cobre, uma coisa meio nublada em certas janelas. É praticamente impossível escrever:
esse é o ponto! Fazem-se amarras nas mãos e pensamentos que me incomodam
imensamente. De onde muita gente tiraria ouro e diamantes, eu fico num estado
bruto não lapidável, recorrendo aos mesmos pontos, as mesmas ideias e linhas
que não chegam a canto algum.
Meu barco só
navega em bom tempo e se faz preciso, nesses templos anuviados, a espera,
recolher as velas e os remos e acalmar.