terça-feira, 6 de julho de 2010

Sobre dizer amor

Não se diz “eu te amo” como quem respira: por que desgasta, corrói, estraga.  Não se diz como palavra fraca, como coisa nenhuma.
Não sinto obrigação de declarar meu amor toda vez que dizem me amar. Ele não é de retribuição. E nessas horas que não se tem bem o que dizer, o silêncio é habitável. Isso não quer dizer que eu não ame. É só que não houve a necessidade de dizer que amo por palavras que penetram o instante. Prefiro o sorriso, prefiro o abraço, e quem não acreditar que isso é amor também, é descrente de mim.
Eu digo que amo com a necessidade de viver, com a precisão de atravessar os olhos, com o querer de coração. E meu coração é constante. Não espere apenas palavras para se sentir amado. Toque-o e sentirá tudo de mim: tudo que me é verdadeiro, completo e forte.
Eu tenho sentimentos inteiros.

4 comentários:

  1. ando com uma vontade de dizer que amo. mesmo que ainda não haja ninguém pra ouvir. ando com vontade de amar mesmo.

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  2. Também não sinto a obrigação de declarar o meu amor toda vez que dizem me amar.

    Gosto de amar mais com os gesto, palavras costumam ser mais falhas.

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  3. Mas quando se diz, é pra valer, é pra fazer o frio atravessar a espinha do amado.

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  4. As vezes as palavras perdem seu valor diante da atitute.

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