quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Rotina

Meus dias andam os mesmos: os mesmos passos, a mesma cor meio-alegre.
Ando meio sujo de tanto me usar igual dia após dia após, dia após. E isso me cansa de mim. Uma vontade de me deixar em casa, de beber uma vodka pra despertar. Ou dormir até a pele descascar e se renovar.
Sem horas.
Sem minutos.
É a querença de ser novo, de inconstância. Não falo de mudar o jeito de ser ou quem se é, falo de mudar o pouco do ser, um algo, um mínimo.
Ser um pouco novo dia após dia após, dia após.

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