Eu desci de coração
apertado as ladeiras de Olinda. Na garganta um nó segurando esse choro por
deixar lá em cima todo um pedaço de mim.
Ia partindo.
Alias, íamos partindo. Voltando para o que era de cada um, mas na certeza de que
tudo ali era nosso, em cada cor e azulejo. Quando olhei para trás, não te vi
mais e a saudade já se fazia tamanha. Até que uma hora o nó se afrouxou e tudo
se desprendeu.
Nunca me doeu
tanto ir embora.