sábado, 2 de setembro de 2017

noite nº 16

a noite é escura
silenciosa e quente.
meus dedos engatilham a arma
que dispara:
um tiro no escuro.
um tiro no silêncio.
no mormaço que cobre meu corpo,
agora alvejado
mesmo quando não era eu o alvo.

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