Nessa manhã me veio uma felicidade inesperada. Como
um raio: inesperada. Era manhã de sol que talvez traísse os dias de chuva
passados. Era manhã invisível de pensamentos maiores do que se podia ver.
E a felicidade era intensa. Que de rápido eu me
entreguei a ela. Ali: tudo que queria estava naquele sentimento. Às vezes me
sufocava de tão intensa. E crescia, crescia – intensa. Mantinha essa felicidade
guardada por dentro. Apenas meu sorriso de leve anunciava algo. Um sorriso
pouco. E de vez em quando meu sorriso se tornava maior que o mundo, pois a
felicidade – intensa – pedia pra escapar e respirar fora de mim. Mas tão logo
me prendia nessa felicidade e o sorriso voltava a ser pouco. Era que eu queria ter
aquela felicidade só pra mim. Num egoísmo dela ser apenas minha. Que cada um
busque sua felicidade e deixe: que da minha eu me alimento. Porque faz tempo
que não me sentia tão inteiro (intenso!).
E no calor dessa manhã o que eu faço é esperar. Aos
poucos a inexperiência de ser feliz passa.
Não a divida. guarde-a!
ResponderExcluirNão há nada melhor que felicidade inexperiente, pena que passa mesmo... Adoro tu também, Bruninho. Por aqui o dia amanheceu melhor.
ResponderExcluirNalgumas manhãs a felicidade "me assalta" também, clandestina e traiçoeira... Adentra num ímpeto pela janela e na mesma destreza vai-se embora! Fica na bOca aquele gosto de quero mais, como um chicle q a gente põe à boca esperando q dure a eternidade. É Bruno... e quem não se "desarma" ante a experiência do novo?
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