domingo, 24 de janeiro de 2010

Incontrolável

Nessa manhã me veio uma felicidade inesperada. Como um raio: inesperada. Era manhã de sol que talvez traísse os dias de chuva passados. Era manhã invisível de pensamentos maiores do que se podia ver.
E a felicidade era intensa. Que de rápido eu me entreguei a ela. Ali: tudo que queria estava naquele sentimento. Às vezes me sufocava de tão intensa. E crescia, crescia – intensa. Mantinha essa felicidade guardada por dentro. Apenas meu sorriso de leve anunciava algo. Um sorriso pouco. E de vez em quando meu sorriso se tornava maior que o mundo, pois a felicidade – intensa – pedia pra escapar e respirar fora de mim. Mas tão logo me prendia nessa felicidade e o sorriso voltava a ser pouco. Era que eu queria ter aquela felicidade só pra mim. Num egoísmo dela ser apenas minha. Que cada um busque sua felicidade e deixe: que da minha eu me alimento. Porque faz tempo que não me sentia tão inteiro (intenso!).
E no calor dessa manhã o que eu faço é esperar. Aos poucos a inexperiência de ser feliz passa. 

3 comentários:

  1. Não há nada melhor que felicidade inexperiente, pena que passa mesmo... Adoro tu também, Bruninho. Por aqui o dia amanheceu melhor.

    ResponderExcluir
  2. Nalgumas manhãs a felicidade "me assalta" também, clandestina e traiçoeira... Adentra num ímpeto pela janela e na mesma destreza vai-se embora! Fica na bOca aquele gosto de quero mais, como um chicle q a gente põe à boca esperando q dure a eternidade. É Bruno... e quem não se "desarma" ante a experiência do novo?

    ResponderExcluir

vírgula