Eu
te amo agora e daqui a cinco minutos eu te amarei menos e passados oito
minutos eu te amarei mais e depois te odiarei e a noite eu serei
indiferente ao amor e na madrugada sonharei com uma festa onde danço sob
as luzes mais coloridas. Quando acordar, vou amar a cama, e odiarei
talvez o despertador. Nem lembrarei que você existe até que meu coração
se acelere quando o telefone tocar e ouvir sua voz. E brigaremos e te
desejarei a morte com todas as minhas forças, porque você não irá
acreditar em mim e me xingará como se você não tivesse piedade e eu não
tivesse sentimentos. Chorarei um dia inteiro e no outro me entregarei as
baratas e no outro vomitarei e depois me jogarei nos braços de outros
alguéns. Mas você dirá que me ama e meu ódio passará lentamente e
novamente vou começar a te amar. E novamente vou começar a te odiar,
como te amo, como no mesmo instante.
“Bê,
Há um dia
comentário como leitor do blog:
ResponderExcluirprefiro essa formatação. Utilizo sempre que posso, pois acho que o texto ganha velocidade. Gostei.
comentário como bacharel em literatura:
texto incrivelmente bom: consigo traçar diálogo ali com Clarice, com Caio F., com Hilda Hilst, com Ana C. César, e com mais uma centenas de grandes autores.
Sem dúvida, creio que essa seja seu melhor texto, na minha opinião. Talvez porque trate de amor e ódio em um mesmo andar, como se fosse a mesma coisa.
E não seria?
Muito bom, meu caro.
ResponderExcluirRealmente, texto mtu bom Bruu lindao!! *--*
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