Há luz no quarto. Muita luz. E a solidão é de costume.
Abafa-se os sons, a música.
Abafa-se os sons, a música.
Apaga-se a luz e acende-se uma vela. As sombras que se formam são mais reconfortantes e atraentes. É desse coração que se fala.
Ele deitado em sua cama, que confortado por seus sonhos, tanto ensaiou lágrimas e as prendeu. Por medo.
Ele não é forte. Mas que não se subestime a sua dor. Esse é um direito que ele tem: achar que sua dor é a mais aguda e terrível do mundo, por pequenos instantes ou por uma vida toda. É seu direito.
Assim ele deixa as lágrimas tanto ensaiadas correrem pela cama, como crianças brincando. É o seu grito de cansaço. Ele não respira tão bem.
É direito seu fingir ser feliz.
Achei simples, e de uma delicadeza tamanha!
ResponderExcluirMe encontrei em duas passagens. Rs.