Tenho uma felicidade espreguiçada, sustentada pelo que ainda não tenho fisicamente, mas que me tange à pele. Felicidade erguida de sonhos ou ilusões. Guardo essa felicidade dentre a carne de mim, para protegê-la como mãe que protege filho; que o mundo pode querer destruí-la, e eu não confio tanto no mundo. Que essa felicidade ainda é lânguida para se sustentar só.
E preparei todo um coração, todo um corpo como fortaleza para proteger, para acalmar essa explosão de se nascer feliz. Cuidei do que vingou, limpei os menores vestígios, resquícios do tempo que não valem bem à pena. E pronto: estou.
É hora de nutrir o que se quer comer, e deixar morrer o que se quer matar, e de deixar descansar o que não é de agora e anda esgotado (ah, às vezes eu me canso como se estivesse eternamente vivo).
“Bê,
Há um dia
E para ter felicidade essa, tem que se lutar.
ResponderExcluirÉ uma felicidade utópica, necessária, mas difícil.
ResponderExcluirLindo isso.
beijo.
Felicidade que tanto precisamos. Eu luto mais para encontrá-la, um dia vou lutar para protegê-la.
ResponderExcluir(ah, às vezes eu me canso como se estivesse eternamente vivo)
ResponderExcluire me calo.
Felicidade é um caso sério e simples. Morto e vivo - felicidade tão simples e complicada.
ResponderExcluirUm beijo