O que escrevo
quase não vivo, poucas linhas são de respirar. Pouco tenho do que é amor, pouco
escrevo do que é amor, ou se tive amor padece o escrever pela falta. Como Tom
Jobim um dia disse “que viver sem tem
amor não é viver”, declina o coração amargo e doce que hora guardado não
sabe no que crê. Passeia os olhos por dentro à procura. Busca armado de tantas
naus como mar que não é dentro. Puras vísceras anatômicas sem poesia, qual mar
deveria ser todo o sangue, todos os músculos, tecidos e ligamentos. Puras
vísceras fisiológicas.
“Bê,
Há um dia
"(...)ou se tive amor padece o escrever pela falta."
ResponderExcluirQue frase foi essa?! Olhos cheios de lágrimas,pois tbm sou cheia desse amor não vivido!
Saudades dos seus olhinhos apertados...
Bjoks da Débaum
Eu ia escrever um monte de coisa lamentando sobre falta de amor ou de amores, mas daí parece que Caio F. tá me lembrando "sossega, sossega, amor não é pro teu bico." Mas eu digo que é, pro nosso bico!
ResponderExcluirMas se a gente fosse escrever do amor que vivemos, seria tudo tão azul, doce e olhos brilhando. Não teria graça. A diversão está no que não aconteceu, mas que a mão insiste em criar.
ResponderExcluir01 beijo.
escrever já é viver - suspira desse encanto!
ResponderExcluirputz
ResponderExcluirmta saudade daqui.
Quase me esqueci de como é bom
algumas vezes, eu senti isso muito fortemente. na verdade, foi um periodo de tempo bem extenso, mas eu me convenci que eu vivo, sim, todas as minhas linhas, mesmo que sejam fantasia e que não retratem de fato o meu cotidiano, simplesmente pelo fato de que eu as pari. eu as respirei todas, foi meu pulmão, foi meu ventre. assim como acredito que sejam as suas.
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