A mulher que diz que não ama, apenas ama em silêncio, quieta. Coisa que é guardada em escuridão que nem os olhos a entregam. Amada, a mulher é além do próprio mundo, da fumaça tragada, da bebida que já é sangue.
Abandonada, a mulher perde-se própria, mas a pele ainda é inteira. Os olhos imutáveis alegremente falsos mantidos como escudo que só desaparece sobre cobertores.
A mulher couraça estanca a vida e o sangue alcoólico, vencida pelo amor que ela escreve não sentir. O que há de vir: tantos outros homens sem saudação ou despedida – aberto é seu corpo. Outra mulher instantânea para o acaso saí de casa com braço forte preparada para a morte ou o amor – e a carne.
Essa mulher noturna é a mesma mulher que encontra o dia, mas não é aquela que se encolhe sobre o próprio corpo na solidão de toda noite.
Abandonada, a mulher perde-se própria, mas a pele ainda é inteira. Os olhos imutáveis alegremente falsos mantidos como escudo que só desaparece sobre cobertores.
A mulher couraça estanca a vida e o sangue alcoólico, vencida pelo amor que ela escreve não sentir. O que há de vir: tantos outros homens sem saudação ou despedida – aberto é seu corpo. Outra mulher instantânea para o acaso saí de casa com braço forte preparada para a morte ou o amor – e a carne.
Essa mulher noturna é a mesma mulher que encontra o dia, mas não é aquela que se encolhe sobre o próprio corpo na solidão de toda noite.
para Cristiano
São tantas e é a mesma. E essa esquizofrenia acompanha o sono...
ResponderExcluir"É feita de sombra e tanta luz
ResponderExcluirDe tanta lama e tanta cruz
Que acha tudo natural..."