Algo se perde
porque sai de mim. Seu eu vejo uma escuridão, alguém vê um escuro, uma sombra,
um eclipse. Mas ninguém vê a escuridão que sinto. Ninguém verá a mesma farpa e
agonia que dou aquela mulher, ou a tristeza que decorre nas linhas ou a música
que toca ao fundo.
O que eu digo
não é o que alguém escuta ou lê. O que eu digo acaba na minha boca como restos
entre meus dentes. Eu sou. E eu sou o que os outros veem.
Porra, pensando aqui sobre o que sou e o que os outros têm visto de mim, rs.
ResponderExcluirBeijão, Bruninho *-*