amarre-me as mãos
vende meus olhos
dispa-me a pele
- minha pele crua.
prove o suor e meus medos
os anseios em cada espasmo
e minha saliva ácida
crave unhas e dentes
tudo violentamente
tatue vermelhos e roxos
na minha carne branca
e depois: coma!
devore,
devore,
até perder os dentes
até que não sobre nada
nem a fome
nem a carcaça.
para Miguel
Uau, profundo, de arrepiar a alma e a pele do corpo
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