Ela acordou e o mar beirava seus pés cansados. Ainda era noite, maré cheia, ondas violentas. Seu vestido cor-de-vento molhado. Se a cidade estende-se em luz e as pessoas que na noite se encontram, o mar é escuro de si mesmo.
Refletido em seus olhos castanhos, aquele mar revolto das horas que ela não podia controlar. Adentrava-se a noite e crescia-se o desconhecido. Da condição de se manter viva não sobrava mais vestígios. Ela inteira despedaçada, e a noite fria. Sargaço enfeitava sua pele.
O mar acordou e ela beirava suas águas revoltas. Qual noite de engolir vidas incontroláveis: engolia pausadamente aquela vida caída em suas ondas.
Quem dera o mar a engolisse como ela quer engolir o mar.
Beira mar.
Quem dera as águas preenchessem seu corpo de vida.
Refletido em seus olhos castanhos, aquele mar revolto das horas que ela não podia controlar. Adentrava-se a noite e crescia-se o desconhecido. Da condição de se manter viva não sobrava mais vestígios. Ela inteira despedaçada, e a noite fria. Sargaço enfeitava sua pele.
O mar acordou e ela beirava suas águas revoltas. Qual noite de engolir vidas incontroláveis: engolia pausadamente aquela vida caída em suas ondas.
Quem dera o mar a engolisse como ela quer engolir o mar.
Beira mar.
Quem dera as águas preenchessem seu corpo de vida.
Nossa, achei lindo e envolvente, parabéns..
ResponderExcluir" Quem dera o mar a engolisse como ela quer engolir o mar.
Beira mar.
Quem dera as águas preenchessem seu corpo de vida."
Sei lá o que dizer ao certo, só sei dizer que gostei.