Quando ele não sabia, ela soltou sua mão, inesperada, sem olhar para trás. Sem tristeza nem alegria, a indiferença tão temida e nunca ainda sentida. Ele não sentiu nada, jura que não sentirá. Quando as horas passarem, quando a noite cair e a cama vazia esfriar: ele irá sentir. Quando ele escureceu, ela desapareceu, de seus olhos negros, de sua pele negra. O ar pesado.
Ela cheia de si, ele inconstante; ele cheio de amor.
Quando ele se perdeu, ela quis se perder dele.
E a cama não parece tão mais quente como a tarde.
Ela cheia de si, ele inconstante; ele cheio de amor.
Quando ele se perdeu, ela quis se perder dele.
E a cama não parece tão mais quente como a tarde.
Gosto desse tipo de texto, que conta os momentos desencontrados de um casal.
ResponderExcluirNão se pode encontrar a todo momento.
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