A
indecisão de se olhar ou não no espelho e ser refletido invisível e
incorrigível, por que talvez seja um caminho sem volta: ver o que se é: é
insustentável. Uma coisa íntima.
Ser íntimo é um estado. Um estado doloroso (aviso!), ao menos quando se começa porque há uma obscuridade nas veias e artérias que começam a ser preenchidas de si mesmas (de si mesmo). Como quando se nasce e respira-se e a dor é tanta que se acaba chorando. E choro aqui também, escondido, nos travesseiros e camas e entre as paredes da casa. É doloroso até quem sabe onde. Não sei se ser íntimo é recompensável, se vale a pena, se ao final serei mais pleno e inteiro e sustentável de sentimentos e equilibrável. Mas sei que é por onde estou pisando, mesmo que nunca mais volte a ser desconhecido de mim.
Ser íntimo é um estado. Um estado doloroso (aviso!), ao menos quando se começa porque há uma obscuridade nas veias e artérias que começam a ser preenchidas de si mesmas (de si mesmo). Como quando se nasce e respira-se e a dor é tanta que se acaba chorando. E choro aqui também, escondido, nos travesseiros e camas e entre as paredes da casa. É doloroso até quem sabe onde. Não sei se ser íntimo é recompensável, se vale a pena, se ao final serei mais pleno e inteiro e sustentável de sentimentos e equilibrável. Mas sei que é por onde estou pisando, mesmo que nunca mais volte a ser desconhecido de mim.