por Francisco Barreto (15/09/09) |
Ou olhando as nuvens para saber se irá chover ou não e vê uma pipa multicolorida passeando pelo céu.
É encontrar algo que não se procura.
Há séculos atrás havia um reino chamado Serendip, governado por um rei que tinham três filhos. O rei decidiu testar a sabedoria de seus filhos e disse-lhes que iria se retirar do trono, deixando-os governando o reino. Os príncipes recusaram o trono afirmando que o pai era o mais sábio e que ele iria governar melhor o reino que qualquer outra pessoa.
O rei sentiu-se inteiramente feliz pela decisão dos filhos, mas ainda tinha dúvidas. Achava que a recusa foi por mera educação e não por sabedoria: assim enviou os príncipes em uma viagem a reinos distantes. Os príncipes, cruzando terras desconhecidas, fizeram várias descobertas – por acidente (ou acaso) ou por sabedoria – descobertas felizes.
Em 1754, ao descobrir uma pintura da condessa de Toscana, Horace Walpole escreveu para seu amigo, Horace Mann, relatando o que achou. Na carta explicava que leu o conto “Os três príncipes de Serendip” e baseado nele, chamou a descoberta de serendipite, pois não havia melhor definição para ela: não havia palavra mais expressiva.
Serendipite é encontrar um vendedor de algodão doce quando você passeia pelas ruas sem destino num dia amargo; quando à espera do ônibus encontra um desconhecido que irá ser a melhor pessoa da sua vida; quando no meio da cidade cinza você encontra flores quebrando o silêncio das cores.
São pequenas coisas, pequenas descobertas felizes. É o acaso colocando algo que não é esperado no seu caminho. É encontrar coisas (pessoas) essenciais, mágicas, infinitas, doces: simples.
Há séculos atrás havia um reino chamado Serendip, governado por um rei que tinham três filhos. O rei decidiu testar a sabedoria de seus filhos e disse-lhes que iria se retirar do trono, deixando-os governando o reino. Os príncipes recusaram o trono afirmando que o pai era o mais sábio e que ele iria governar melhor o reino que qualquer outra pessoa.
O rei sentiu-se inteiramente feliz pela decisão dos filhos, mas ainda tinha dúvidas. Achava que a recusa foi por mera educação e não por sabedoria: assim enviou os príncipes em uma viagem a reinos distantes. Os príncipes, cruzando terras desconhecidas, fizeram várias descobertas – por acidente (ou acaso) ou por sabedoria – descobertas felizes.
Em 1754, ao descobrir uma pintura da condessa de Toscana, Horace Walpole escreveu para seu amigo, Horace Mann, relatando o que achou. Na carta explicava que leu o conto “Os três príncipes de Serendip” e baseado nele, chamou a descoberta de serendipite, pois não havia melhor definição para ela: não havia palavra mais expressiva.
Serendipite é encontrar um vendedor de algodão doce quando você passeia pelas ruas sem destino num dia amargo; quando à espera do ônibus encontra um desconhecido que irá ser a melhor pessoa da sua vida; quando no meio da cidade cinza você encontra flores quebrando o silêncio das cores.
São pequenas coisas, pequenas descobertas felizes. É o acaso colocando algo que não é esperado no seu caminho. É encontrar coisas (pessoas) essenciais, mágicas, infinitas, doces: simples.
para Roberto e Otávio (serendipites)
Simplicidade ganha pontos sempre :D
ResponderExcluirSer um príncipe ou matar mil dragões? Ter cautela ou seguir furacões? Você é aquele moço da corte com a roupa mais elegante, um guerreiro nórdico que tem nojo de baratas mas enfrenta os piores gigantes. Me senti príncipe pela homenagem, gratíssimo meu lindo. O adoro.
ResponderExcluirNão sei o porquê, mas eu gostei deste texto. Gostei mesmo.
ResponderExcluir"São pequenas coisas, pequenas descobertas felizes." É exatamente essa frase desse seu texto que define a minha reação à sua leitura. Muito bom.
ResponderExcluirUma descoberta feliz =)