Andei pelos meus passos, mas não há cheiro de mofo. Nem sinais de bolor no que já foi escrito em meus cordéis. Vi o que senti, o que falei, o que quis ter às vezes tão intimamente – que nem eu mesmo sabia –, vi o que dei cria: embalei em meu colo quente.
Que passam as nuvens, as dores, aqueles amores.
Poucas coisas, confesso aberto, poucas ainda perpetuam hoje na pele. Alguma primavera, alguma estagnação, algum leão. Mas o primeiro verão ainda está longe e creio – de meus olhos que brilham – creio que chegarão algumas flores para mim, de um sorriso bobo, de um amor cativo, de um rabisco-poesia.
O que parecia tatuagem era só sujeira. No mais, soltei sorrisos, pois ando de uma alegria que só meu coração e quem está enroscado nele entende.
E minhas veias levam o meu sangue d’utero para o que nascer.
Passando aqui de novo por ocasião do destino. Hoje deixou um comentário pra você saber que existo e, assim, eu peço que permaneça, que cresça, rejuvenesça esse blog, a sua página e os seus sentimentos. Porque quanto mais o tempo passa para o poeta, mas a gente acha que entende, e menos, no final, compreende, mas se surpreende que amamos pouco, vivemos pouco e pensamos tão intensamente pouco, por alguém, alguma causa ou coisa.
ResponderExcluirParabéns, sucesso, sucesso e sentimento!
Essas palavras me derão uma certa alegria... gostei.
ResponderExcluirPARABÉNS, porque você muito merece. Sua escrita cativa, você cativa.
ResponderExcluirUm beijo gostoso.
é muito feliz e nostálgico lançar uma olhadela ao passado, ver o que se fez ver o que se faz, enxergar evolução nos nossos ossos. você cresce, dá pra ver.
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